domingo, 21 de outubro de 2007

KIMI RAIKKONEN, MERECIDO


Acabou!! Finalmente, seis horas após o fim da corrida, a decisão, o título é de quem o mereceu, fora isso, o texto.

O azarado, azarão, é campeão. Kimi Matias Raikkonen, merecido, campeão mundial de 2007.

Para ser campeão do mundo é necessário mais do que acelerar, do que ter arrojo, é necessário talento, preparo, determinação, fórmula um não é lugar para principiantes, é para profissionais.

Pilotar não é só andar para frente e acelerar, é cuidar do equipamento, é pensar, analisar. Deve-se estabelecer prioridades, e Kimi soube fazer tudo isso.

O talentoso finlandês, que já havia tentado duas vezes e batido na trave, desta vez conseguiu. Conseguiu porque foi o melhor, porque é o melhor.

Sucesso perpassa escolher o homem certo, apostar na pessoa certa, e a Ferrari o fez.A Mclaren, não. Apostou no homem errado, Lewis Hamilton. Minou tanto Fernando Alonso que acabou dando o título de presente para a Ferrari, talvez se Ron Danis tivesse apostado no asturiano, tivesse vencido, escolheu o errado, paciência.

Aliás, nada mais justo. A Ferrari foi espionada, prejudicada, andou nas regras o ano todo, a Mclaren espionou, trapasseou, privilegiou piloto, perdeu, os céus fizeram justiça, o imaturo ficou pelo caminho, Alonso ficou de braços amarrados, e Kimi comemorou, o novo campeão do mundo, merecido, experiente, msotrou ao novato garoto como se faz, primeiro se ganha o título, depois se faz a graça.

Hamilton jogou fora o título por duas vezes, na China e agora no Brasil, quis brigar quando não deveria, quis ganhar quando não podia, decepcionou a todos que por ele torciam, a mim não, como já havia dito, Fórmula um é para profissionais, não para principiantes.

À Mclaren resta rever tudo de errado que fez, à Ferrari comemorar o merecido título.

O Homem de gelo, o homem que substituiu Michael Schumacher, o improvável, o azarado, o azarão, o melhor, o campeão!!!

domingo, 14 de outubro de 2007

Verdade arriscada ou passividade conservadora?


Olhando o mundo, paro para pensar no que fazer quando chegar o momento de decidir.
Por enquanto, no microcosmo em que vivo, decisões erradas terão conseqüências pequenas, erros servirão para eu aprender, porém, daqui a algum tempo, não terei esse luxo.

Ser defensor eterno da verdade e ser prejudicado por isso, ou fazer o joguinho da boa vizinhança para ter uma vida confortável?

Exemplos não faltam. Jorge Kajuru por exemplo, defensor assíduo da verdade, resultado: Desempregado.

Professor Olavo de Carvalho. Defensor do conservadorismo(modelo político), resultado:
Mora nos Estados Unidos, aqui no Brasil? Não é reconhecido.

Galvão Bueno. Muito bom no que faz, melhor narrador que existe, mas, convenhamos...a seleção brasileira começa jogando mal, vem aquela crítica discreta, é ela fazer um gol, vêm os elogios, sugestivo não?

Arnaldo Jabor. Òtimo comentarista. Defende o capital privado, mas discretamente, na hora do "vamos ver" recua, recua porque defender o privado parece crime e egoísmo em um Brasil que só terá jeito quando o Estado murchar ( bom essa discussão é para depois), mas resumindo, Arnaldo não defende completamente o que pensa para garantir seu emprego.

È, é isso. Ser bom é o primeiro passo, e todos citados acima são, depois, qual caminho seguir? È complicado, porque pode faltar comida, emprego, para quem defende a verdade, mas pode faltar a verdade para quem defende a comida e o emprego, e eu defendo o quê? Ainda não sei, mas o fato é que o mundo só será melhor quando a verdade for conservadora e a passividade arriscada, até lá, viverei com esta dúvida, quer dizer, até lá não, até chegar a hora de saná-la, e que essa hora demore, porque do jeito que as coisas andam, o título desse texto continuará por muito tempo sendo regra.

sábado, 13 de outubro de 2007

Até que enfim, fatos


Fatos. Faltam pessoas no mundo que teçam, sejam comentários, teorias, baseados em fatos.

Porém, José Padilha, cineasta brasileiro, no filme Tropa de Elite, assim fez, baseou--se em fatos.

Mostrou a realidade. Mostrou que policiais corruptos existem, e honestos também. Mostrou quem financia o tráfico, mostrou o que se deve fazer com quem está nesta vida. Mostrou tudo, ou quase tudo, lavou a alma de quem está enojado com tudo que acontece pelas ruas de cidades como o Rio de Janeiro, mas e os culpados de toda essa vergonha que assola esssas cidades, quem são?

O filme os aponta. Primeiro, o sistema. È dito que o sistema trabalha para resolver única e exclusivamente os problemas do sistema, e nada mais, bem sugestivo para quem ainda acredita em um Estado forte e participativo, não acham?

Depois, os jovenzinhos da Zona Sul, classe média-alta, filhinhos de papai, que sustentam o tráfico. Compram como se não soubessem que são eles que sustentam toda essa violência, e depois, o pior de tudo, falam que a culpa é dos políticos, que o Brasil não tem mais jeito, pois é, com jovens desse tipo, não há país que tenha
jeito.

Espero que esse filme tenha sido a primeira de muitas obras que mostrarão a realidade sem maqueá-la, tendo o compromisso com a verdade, e se assim for, ficarei satisfeito de ver que ainda há pessoas nesse país que se baseam em fatos, na realidade, e não em farsas, porque de farsa, já basta o governo federal, aliás, as modificações poderiam começar por lá, como disse o professor Olavo de Carvalho: "Capitão Nascimento para Presidente." Seria brilhante, mas, atendo-se a fatos, o filme está de bom tamanho.

domingo, 7 de outubro de 2007

Imaturidade custa caro...


È...imaturidade custa caro, muito caro. Madrugada na América, manhã na Europa, tarde no Oriente, mas o dia era o mesmo, domingo, era dia de Lewis Hamilton...jogar o campeonato pela janela.

A corrida começou com um sereno, prometia-se, prometia-se e a chuva não vinha, parecia até o governo prometendo cortar gastos e diminuir impostos, mas mesmo assim a corrida emocionou.

O famoso G4 se manteve até o primeiro "pit stop" do mesmo jeito que começou a corrida, porém quando a pista começou a secar a história começou a mudar.

Felipe perdeu rendimento por causa de seus pneus intermediários já carecas, parou nos boxes, perdeu a posição para Fernando Alonso e terminaria em terceiro.

Lewis Hamilton, o fenômeno, o gênio, o brilhante..., o ignorante. Seus pneus também ficaram carecas, também perdeu rendimento e ao invés de gritar pelo rádio: " Quero parar pra trocar os pneus" ficou brincando com Kimi Raikkonen, fechou o finlandês por duas voltas, até que o Homem de Gelo o passou, seu pneu dechapou e ele resolveu, enfim visitar os boxes, para ficar por lá mesmo.

Na volta em que parou, Hamilton não diminuiu a velocidade, continuou andando forte mesmo praticamente sem o pneu traseiro direito, na hora de entrar no pit ao invés de reduzir a velocidade entrou com tudo, foi parar na brita, por imaturidade, ficou a pé, e como diria Alonso, milagres acontecem, mas digo, não foi um milagre, foi reflexo da realidade, o garoto acabou de entrar no trem e já se acha no direito de sentar à janela...pobre coitado.

Após isso, Raikkonen assumiu a ponta para não mais largar, venceu, está sete pontos atrás de Hamilton, e vem para o Brasil otimista.

Alonso chegou em segundo, está quatro pontos atrás do jovem inglês. Alonso, contra tudo e contra todos, rumo ao tricampeonato, será consagrado. Espero que ele vença mesmo, só espero, porque torcer...torço para o azarado Kimi Raikkonen que com um golpe de sorte pode passar a ser o fenômeno, está certo que passa longe, mas melhor um fenômeno caladão do que um imaturo que mal sabe a hora de acalmar as coisas e aproveitar.

Que venha Interlagos, e que Hamilton aprenda...seus ídolos ( Ayrton e Michael) sabiam a hora de pensar, Hamilton até agora mostrou que só sabe acelerar.

Imaturidade custa caro...custa um título mundial!!

sábado, 6 de outubro de 2007

Tu és...time de tradição...raça amor e paixão Ó MEU MENGOO!!!


Lutei, briguei, esbravejei comigo mesmo para não escrever sobre isto, mas não saía nada, tentei tudo quanto foi assunto, mas sempre me voltava à cabeça este, então me rendi à paixão, coisa que reluto em não fazer, bom problemas à parte, começarei.

A última quinta-feira foi para entrar para a história, setenta mil pessoas, de todas as classes, de todas as cores, e um só propósito, empurrar um time inteiro rumo à vitória.

A emoção tomou conta do maior palco do futebol, para desfilar o maior time do mundo!! O único pentacampeão brasileiro, o de maior torcida do Brasil, o que mais emociona, o Flamengo.

O jogo contra o quase pentacampeão São Paulo tinha tudo acabar com mais uma vitória do time paulista, o melhor do campeonato, porém, entraram em ação onze guerreiros motivados por 70 mil apaixonados, paixão esta que não dá vergonha de se demonstrar, que dá orgulho, que não faz mal, que só dá alegrias! Paixão recíproca, que começou no berço da maternidade, ou melhor, bem antes, está no sangue, não tem como fugir!

Dramático foi, mas esse drama é gostoso de se sentir, é recompensado ao final, dá um gosto especial, é bom demais, é fruto do amor.

Amor, amor esse que não gera ciúmes, às vezes algumas brigas, mas nada que abale, amor esse que não tem ninguém se fazendo de difícil, amor que orgulha, que faz vibrar.

Bom...só tenho a agradecer a todos que entraram em campo, a todos que fazem parte desse clube, e a belíssima torcida que foi ao estádio, são por essas e outras que eu digo...

É MUITO BOM SER RUBRO-NEGRO, EU AMO O FLAMENGO!!!

TIME DE TRADIÇÃO. RAÇA AMOR E PAIXÃO, Ò MEU MENGO!!!
OBRIGADO POR TUDO!!!!